No princípio o Homem andava a pé. Entretanto começou a utilizar os animais como meio de transporte. Com a invenção da roda surgiram as primeiras carroças e com o avanço tecnológico, chegamos aos automóveis que temos hoje.
A indústria automóvel é extremamente competitiva, o marketing está muito desenvolvido, o consumidor é seduzido diariamente pelos mais diversos meios, com o desenvolvimento da economia as pessoas começaram a ter acesso à compra de carro próprio. O que inicialmente era um luxo que não se encontrava ao alcance da maioria das pessoas, transformou-se num bem, quase que de primeira necessidade.
O Mundo preparou-se para a “invasão” dos meios de transporte, com novas estradas, auto-estradas, linhas ferroviárias, entre outros.
Actualmente toda a gente possui carro próprio ou aspira tê-lo. Esta situação é um facto que originou um conjunto de problemas sobre os quais se deve reflectir.
Nas cidades, os veículos causam grandes problemas, o mais conhecido deles é o trânsito.
O tráfego é intenso em grande parte da rede viária dos países, sendo superior nas cidades.
As consequências ambientais são enormes em virtude da poluição do ar e sonora que o trânsito em geral provoca. O número de acidentes causados resulta muitas vezes em mortes ou situações de incapacidade/deficiência.
Em termos económicos, a deslocação em carro próprio fica mais dispendiosa.
As alternativas à utilização de carro próprio, são os transportes públicos e sempre que possível uma deslocação pedonal. Esta última com efeitos benéficos para a saúde e bem-estar, para além, obviamente, dos benefícios económicos e ambientais.
Actualmente, os governantes estão atentos a esta problemática, e com o desenvolvimento tecnológico, incentivam a aquisição de automóveis “amigos do ambiente”, ou seja, não poluentes ou de baixa emissão de CO2, como os híbridos e/ou movidos a gás.
Mas isto não acaba com o trânsito nas cidades!!!
Utilizar carro próprio é extremamente atractivo e de certa forma vantajoso. Este é cada vez mais confortável, permite a deslocação “porta a porta” e com horários de acordo com os interesses e necessidades de cada um. É sem dúvida um símbolo na nossa sociedade!
Já que o trânsito é um “mal necessário”, pelo menos para já, paralelamente à introdução de carros “amigos do ambiente”, deve-se investir na educação para a cidadania e na formação de bons condutores, que minimizem os aspectos menos bons do trânsito e contribuam para uma convivência rodoviária o mais “saudável” possível.
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